A Revista Veja dessa semana publicou um tema interessante: como solucionar a crise do transporte em massa no Brasil.
Os VLTs tem sido uma solução amplamente utilizada para combater problemas do transporte coletivo. Netos dos velhos bondes, os VLTs são um misto de metrô e ônibus, com a diferença de que custam a metade do primeiro e transportam quatro vezes mais passageiros que o segundo.
Um projeto para este meio de transporte mundialmente utilizado já existe no Brasil desde 2008, inclusive, ele é parte do cotidiano dos cearenses desde dezembro do ano passado. No entanto, foi a Copa do Mundo de 2014 que deu o impulso (como tem dado em diversos outros projetos) para o VLT se tornar uma realidade para todos os Brasileiros.
O Brasil vai investir mais de 23 bilhões nesse sistema e em São Paulo, por exemplo, ele terá duas funções: ligar o Aeroporto de Congonhas ao Estádio do Morumbi e conectar algumas linhas do metrô, como é comum em outras capitais do mundo, como Paris.
O mercado é tão promissor que as indústrias ferroviárias já receberam encomendas de 120 veículos e disputam licitações para montar outros 200 , para se ter uma idéia da amplitude, a Alstom, que comanda 26% do mercado de trens do mundo, está cogitando abrir uma unidade para fabricar os VLTs.
No entanto, a cearense Bom Sinal pode fabricar o mesmo produto 40% mais barato e já possui 69 encomendas de vagões e pedidos de orçamento de cinquenta prefeituras.
De qualquer forma, o que importa é que logo logo o brasileiro terá em todo o território um novo modelo de transporte, talvez mais eficaz que os pré-existentes, isso só saberemos em um futuro próximo.
A ideia até que é boa. Só gostaria que fizessem as coisas pensadas e planejadas, não para agora, mais para daqui uns 20 anos.
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